Queen for Seven Days

by - junho 14, 2019

Queen For Seven Days ou Seven Days Queen || Coréia do Sul || Melodrama, Romance, Épico || KBS2 || 20 eps || 2017 || Cast Principal: Park Min Young Yeon Woo Jin e Lee Dong Gun || Assista: Viki e Kingdom Fansubs || Trailer || Sinopse: Baseado na trágica lenda de Joseon, este drama conta a história de amor entre o rei Jung Jong e sua rainha Dan Kyung, que foi coroada e deposta no espaço de uma semana devido a facções políticas rivais que controlavam o governo do rei || Nota: 5/5 







Estou começando a escrever essa resenha faltando ainda dois episódios para acabar o drama. Mesmo assim, não tive dúvidas ao determinar a nota que daria e o que diria na resenha. Como estou com as emoções à flor da pele, resolvi escrever para ver se melhora rs. Então, dessa vez, estou trazendo uma resenha nova pro blog, de um sageuk que roubou meu coração COMPLETAMENTE! Pensei que nenhum drama épico me faria enlouquecer tanto por um casal como Jank Ok Jung (resenha aqui) fez, mas aí chegou Queen For Seven Days abalando minhas frágeis estruturas! E olha, meu amigos, é tanta emoção que será difícil descrever, mas vou tentar! 🙈


Sobre a história: De acordo com uma lenda coreana, o Príncipe Jin Seong já era casado com a Madame Shin quando subiu ao trono (depois de uma rebelião que tirou seu meio-irmão do poder). Ambos se tornaram rei e rainha. Porém, como o pai da Madame Shin fora um ministro que ficou ao lado do rei deposto, a facção mais poderosa da corte queria tirar o lugar da rainha Shin. Como o rei não tinha nenhum poder na época, não conseguiu protegê-la. Assim, depois que ela foi destronada e  expulsa do palácio, o rei começou a caminhar para o exterior do pavilhão real todos os dias, suspirando enquanto olhava para a montanha onde sua amada foi exilada. Depois de ouvir sobre isso, a rainha deposta colocou uma saia vermelha, a cor favorita do rei, em uma rocha nessa mesma montanha para que ele soubesse que ela estava bem e que ainda sentia sua falta. Alguns boatos dizem que em seus últimos momentos de vida, quando o rei tinha em torno de cinquenta e seis anos, ele pediu para buscarem sua amada. E assim eles finalmente se reencontraram e se amaram até o último momento de suas vidas.

Fomos "enganados" completamente no primeiro teaser que saiu do drama. O que parecia uma comédia romântica, na verdade, chegou recheado de melodrama do meio pro final da trama. Não que isso seja ruim (eu gosto de um bom melodrama), mas acredito que surpreendeu boa parte da audiência. Principalmente porque, nos primeiros segundos do primeiro episódio, somos apresentados à uma possível futura tragédia (não é spoiler): a morte da protagonista e o seu arrependimento por ter se apaixonado pelo, agora, rei de Joseon.

 

Mas vamos para o que realmente me conquistou no drama: Tudo! Exatamente tudo.

Como a maioria dos sageuks, temos uma introdução da infância dos protagonistas. Confesso que, em boa parcela dos dramas do gênero, eu não fico muito animada com as histórias juvenis. Ou são contadas muito rápido, ou são tão lentas que você tem que esperar 1/3 dos eps para ver os personagens finalmente crescidos e para que a trama comece. Mas, pela minha eterna felicidade, eu fiquei completamente envolvida com a juventude de ambos. Foi tanto envolvimento que fiquei com medo de que eles crescessem! Sabia que seriam interpretados por grandes atores (estamos falando de Min Young e Woo Jin <3), mas não pude evitar, principalmente porque os atores mirins foram tão, mas tão, bons, que eu não podia pensar em me despedir deles.


Novamente, para minha segunda e eterna felicidade, o meu medo foi em vão (amém, Jesus! rs)! Todos os atores arrasaram de tal forma que eu me atrevo a dizer que mais perfeito do que foi, impossível rs.

Mas e a história? 

 

Chae Kyung conhece o príncipe Yeok em uma trombada no meio da rua (quem não queria uma trombada dessas, não é? kkk) e ambos começam a se provocar. Ela, por estar vestida de menino, não tem preocupação de medir as palavras. E ele, como príncipe, também não. É uma briga de cão e gato gostosa que te conquista logo de início.

  

Mas nem por isso a trama deixa de ser um tanto... tensa. Primeiro porque o irmão mais velho do Yeok, o rei Lee Young, começa com uma paranoia bem doida de que seu próprio sangue quer roubar o trono. Tudo bem, tem o fato de que o antigo rei queria que o filho mais novo, o protagonista, se tornasse rei no lugar do mais velho. Claro que não era o costume da época e Lee Young se sentiu traído pela própria família. Por isso, cresceu com medo de que tirassem o seu lugar de "direito". Mas esse medo, por assim dizer, se torna realmente uma loucura insana. Ele se deixa levar pelos boatos e acaba se tornando cada vez mais doentio.

  
  

Já nosso querido e jovem Yeok não quer saber do trono, não! Ele tem o irmão mais velho na mais autoestima e o respeita muito. É por isso que fiquei revoltadíssima quando o rei teve um de seus ataques e acabou machucando o irmão que tanto o amava. Torcia demaaais para que os dois se entendessem, pois eles eram muito próximos. Mas algo me dizia (talvez minha experiência com sageuks) que isso não tinha mais volta. Que a partir dali, só pioraria.


Acho que foi nesse momento que entendi que comédia romântica estava longe de ser a realidade de Queen For Seven Days. E querem saber? Eu meio que amei essa descoberta e fiquei ainda mais interessada! TRETAS POR FAVOR, TRETAS! rs.



Pedido e feito, temos um Yeok perseguido pelo seu irmão mais velho, que tem falta de alguns parafusos, e a jovem apaixonada Chae Kyung. A relação do casal é tão fofa, tão inspiradora e bonita, que é difícil não torcer para quem ambos, de alguma forma, não sejam felizes juntos. Eram tantas cenas lindas, os atores mirins arrasando juntos e eu vomitando arco íris! Eles já me marcaram na infância... imagina quando se reencontrassem?

Eu disse "reencontrassem"?

  

Sim, é o que acontece. Porque, depois do Príncipe Yeok ser perseguido e praticamente morto, ele se esconde do mundo. Porém, todos acreditam que ele morreu em uma emboscada, incluíndo a pobre Chae Kyung, que cresce guardando seu único amor dentro de si.


O que me surpreendeu de verdade é que Queen For Seven Days não tem meio-termo. O que tem pra acontecer acontece tipo já, e não fica enrolando mil anos. Eles logo se encontram, logo estão juntos, logo ele revela sua identidade, logo estão casados e logo estão enfrentando as dificuldades e consequências de suas escolhas. Tudo acontece naturalmente, sem enrolação, sem desculpas... simplesmente acontece. E acho que foi isso que me deixou tão surpresa. Justamente por ficar esperando que as coisas aconteceriam o mais tardar possível e... não! Não aconteceram. Mas e aí? Qual seria o próximo passo, então?


Mesmo com a volta do Yeok para a cidade, disfarçado, ele tem muitas coisas para resolver. E de primeira instância: sua vingança contra o irmão que tirou toda sua vida e seus sonhos. Mas sério... O QUE FOI A VOLTA DO YEOK? Eu quase tive vários mini infartos! Woo Jin veio com tudo, para marcar e fazer jus ao nome e ao personagem. Lembro que foi um dos episódios que mais surtei de todos, principalmente com o reencontro do meu ship supremo 💗

  

Surto atrás de surto, eu queria devorar os episódios. Não pude, por força maior (na tradução livre: trabalho). Mas se pudesse, com certeza, já teria terminado há muito tempo. E como minha amiga Alay disse... a melhor escolha que eu fiz foi ter esperado esse drama acabar para poder começar. A angústia não me deixaria dormir! Sério, é simplesmente sensacional!!


O clima de tensão e o drama só aumenta depois do retorno dele e do plano que ele arma junto com seus colegas para substituir o rei. E o rei, coitado - ou não -, continua piradinho na maionese! Teve horas que eu queria entrar na tela e chacoalhar esse embuste e falar: "acorda, queridinho, ou eu vou chinelar a sua face"! A obsessão dele me deixou com muita raiva mesmo e eu só queria que ele saísse do trono logo para parar de me dar dor de cabeça. Mas, claro, não seria tão fácil.

  

E é em meio a tantas lutas, tantas tramoias de ambos os lados, que o drama pega um gás incrível. Tudo bem, você vai tentando se preparar para sofrer, mas mesmo assim está lá, assistindo sem pensar duas vezes. Principalmente pelo ship! Ah, o ship! Como pode esses dois ter tanta química? Que escolha mais maravilhosa, minha gente! Fazia tempo que não sentia uma química assim sair da tela do celular e aquecer meu coraçãozinho inocente. Sério, não tem como não achar que eles nasceram para ficarem juntos! Ambos se completavam e se amavam de tal forma que me deixava sem ar!

  

Em vários momentos eu pensei que eles se abandonariam, mas não aconteceu. Mesmo estando com raiva, ele a abraçava. Mesmo ela estando com raiva e desconfiada, confiava nele. Ambos se apoiavam, por mais que o medo os dominasse. E para mim, isso é amor. E o amor deles foi provado com muita atuação ferrada e muito, mas muito, talento do roteiro.

 

~bora procurar outros dramas com esse roteirista rs~

Agora, talvez, o "mais importante": o FINAL. O fim. The End.
Simples: Que final, irmãos! É para aplaudir de pé! rs. Eu simplesmente me arrepiei toda com ele, chorei muito, fiquei toda emocionada e muito, mas muito, satisfeita. Sinceramente? Eu esperava coisas piores e o que eu vi foi um final nada mais nada menos do que LINDO.


PERSONAGENS

Príncipe Yeok: Deixo claro e registrado aqui que SEMPRE fui Team Yook e SEMPRE serei! É difícil falar de personagens complexos. Primeiro, quero comentar que o Yeok não é um personagem masculino perfeito. Ele, como um ser humano, comete muitos erros, mas diferentemente do irmão, aprende com eles e tenta corrigi-los. Acho que foi isso que me conquistou. Ele tentava consertar seus defeitos e era difícil tirar uma ideia que colocava na cabeça. Tentava ao máximo proteger quem amava e zelava, mas nunca abria mão dele mesmo. Achei importante. Para um futuro rei, ele deveria saber colocar os pesos na balança e o protagonista fez isso muito bem. Amava, e muito, a mulher que estava ao seu lado, mas ao mesmo tempo sabia de suas restrições. Não se entregava aos impulsos e tentava sempre raciocinar antes de tomar uma decisão.


Mas o que mais me conquistou no personagem (graças ao ator também), foi sua bela e emotiva expressão pelo olhar. Os personagens mesmo comentavam isso e imagino que foi uma característica indispensável. Não posso dizer nada além de: que escolha perfeita! Woo Jin tem um olhar incrivelmente impactante *-* Se meu oppa Lee Joon Gi não dissesse que, por enquanto, não está mais interessado em fazer sageuks, eu acreditaria que seria uma escolha ótima para o papel também.

Chae Kyung: Está difícil encontrar uma protagonista de sageuk que te dê orgulho! Não que eu não tenha gostado de outras, mas sempre há uma falha que quebra toda a estrutura da personagem. Agora, Chae Kyung é alguém complicado para se criticar. Sempre que eu achava que ela ia fazer alguma besteira e estragar os planos do prota, a mulher se mostrava mais forte e determinada em ficar ao lado dele e não desistir, por mais que isso a fizesse sofrer. Sim, ela vacilou em alguns momentos, mas, com tudo o que ela sofreu, é justificável. E mesmo assim, não abriu mão de seu amor nem de seus ideais. Forte, determinada e cheia de garra, eu soltava altos berros quando ela pegava em uma espada e ameaça a vilania. É assim que eu gosto! Chega de prota lutando e a prota lá, paradona. Mulheres de atitude, por favor!

Engraçado é que Min Young tem essa mesma visão. Ela disse que Queen For Seven Days seria um drama que ela mostraria orgulhosamente para os filhos. Que era um de seus melhores trabalhos. E eu não pude concordar mais. Esse drama mostrou todo sem potencial no mais alto nível! Depois de ver Healer com ela, confesso que minha admiração pela atriz decaiu um pouco, mas foi algo injusto. Na verdade, acho que desgostei muito da personagem e acabei criticando injustamente. Sorry, Min Young! A senhora é ferrada mesmo na atuação, eu confesso!

Rei Lee Young: Ah, queridos, se eu achei ele lindo e gato no começo (tinha mais cara de bad boy só), no fim era um desgosto tão grande que só vendo para conferir! Nunca shippei ele com a Chae Kyung, mesmo porque, com o Yeok lá era difícil rs. E confesso que dei umas boas risadas de quem shippou (sinto), justamente pelo motivo de que o rei era louco! Louco de pedra! Para quem assistiu Rebel: Thief who Stole the People (resenha aqui), sabe do que estou falando! As duas histórias passam na mesma época, com o mesmo rei (sim, ele existiu). Porém, Rebel conta sobre um homem que ajudou e liderou a revolta para destronar o rei e Queen fala sobre o irmão do rei, que estava envolvido na rebelião. Apesar de ambas se passarem no mesmo período conturbado de Joseon, ambos os dramas são bem diferentes em si. As semelhanças, logicamente, é o rei e a gisaeng que ficou ao seu lado (em Rebel eu AMEI ela, em Queen eu ODIEI rs).


Lendo no wikipédia, realmente o rei Lee Young foi horrível. Ele matou muitas pessoas, acabou com vilas e cidades, deixou o povo com fome, acabou com a educação, assassinou inocentes e até desmembrou o seu próprio eunuco. E no fim, ele fazia festas e aproveitava a noite com gisaengs. A rebelião veio quando o país não aguentou mais a tirania e colocou seu meio-irmão no poder. Por isso, esperei muitas coisas ruins vindas do Lee Young em Queen... mas olha, me surpreendeu! Sim, tive dó dele em alguns momentos, principalmente no final, mas nada justificava sua loucura, sua obsessão, sua forma de pensar de que tudo e todos tinham que servi-lo e serem dele. 

Mas podemos bater palmas pro Dong Gun. Ele foi incrivelmente maravilhoso e entrou totalmente na loucura do personagem 👏👏👏👏👏


Agora não sei mais o que dizer desse drama. Estou completamente destruída e, ao mesmo tempo, apaixonada por ele. Quero sair panfletando pelas ruas, chorando mil e uma lágrimas e dizer para que as pessoas assistam POR FAVOR. Todo mundo tem que conhecer meu ship supremo!! Todo mundo tem que conhecer essa história de amor maravilhosa!! Meu coração está apertadoo!!


Para terminar, fica aqui mais uma resenha de um drama suuuper recomendado!! Caiam de cabeça mesmo, porque Queen For Seven Days é uma obra prima! E estou muito feliz de ter assistido! Com certeza, é o melhor sageuk do ano e provavelmente um dos melhores que já assisti em toda minha vida! Só posso dizer que amei. Amei demais. Amei muito.


EXTRA: A Ost tá tão linda e emotiva! Apesar de misturarem músicas com instrumentos modernos e os mais antigos, eu ainda assim gostei MUITO! Já tenho minhas favoritas! Se quiserem uma playlist no spotify com as minhas osts prediletas de dramas épicos, cliquem aqui.





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